terça-feira, 4 de novembro de 2008

Panda-gigante panda-giant



O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero da família dos ursídeos, endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao (大熊猫), o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursino). Registros históricos de 3000 anos ("O Livro de História e o Livro de Canções", a coleção mais antiga da poesia chinesa), o mencionam sob o nome de pi e pixiu. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".

Classificação

O panda (Ailuropoda melanoleuca), também conhecido por urso-panda ou panda-gigante, é um mamífero da ordem Carnivora, família Ursidae e nativo da China central. Por muito tempo, junto ao panda-vermelho, foi incluído na família dos procionídeos, a mesma dos guaxinins. Testes genéticos recentes o recolocaram na família dos ursos, sendo seu parente mais próximo, o urso-de-óculos, da América do Sul.

Existem duas subespécies de panda:

Ailuropoda melanoleuca melanoleuca - encontrada nas regiões montanhosas de Sichuan.
Ailuropoda melanoleuca qinlingensis - encontrada nas Montanhas Qinling em Shaanxi.
A primeira tentativa de classificação, por Armand David, pôs o panda sob o gênero Ursus, chamando-o de Ursus melanoleucus em 1869. Em 1870, Alphonse Milne-Edwards batizou com o nome atual.

Os pandas se separaram do ramo principal dos ursos cerca de 15 a 18 milhões de anos atrás, conforme análise comparativa de DNA. A essa época o Ursavus, ou urso da alvorada, habitava a Europa subtropical. Fósseis mostram que o panda viveu em ambientes e regiões diferentes das que está acostumado atualmente. Registros fósseis também mostram uma segunda espécie, o Ailuropoda minor, que tinha metade do tamanho do panda moderno.

Um trabalho publicado em 2002, mostra, através de estudos de seu genoma, que o panda enfrentou um efeito de gargalo há 43.000 anos. Efeito de gargalo é um evento em que a população de uma espécie é quase dizimada e seus exemplares atuais descendem de um grupo pequeno de sobreviventes.

Distribuição

O primeiro registro evolucionário do panda encontra-se entre o final do Plioceno e o começo do Pleistoceno. Fósseis foram encontrados na Myanmar, no Vietnã e na porção oriental do China, alcançando até Beijing ao norte. Hoje em dia só são encontrados no sudoeste da China.

O panda habita as serras de Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling. São montanhas cobertas por floresta úmida de coníferas, habitat ideal para a espécie de bambu da qual se alimenta. São consideradas um dos mais ricos ecossistemas de clima temperado do planeta. As alturas em que o panda se distribui variam entre 1.200 m e 3.400 m.

Aparência

Exteriormente, o panda assemelha-se a um urso de coloração contrastante. O panda de Sichuan apresenta a conhecida pelagem preta e branca, enquanto a subespécie de Qingling tem a pelagem em dois tons contrastantes de marrom. As orelhas, o nariz, os pêlos em torno dos olhos, os ombros e os membros são escuros. A face, o ventre e o lombo são brancos. As orelhas são ovais e eretas. A pata do panda, com cinco dedos, apresenta um "sexto dedo" a maneira de um polegar. Trata-se de uma modificação de um osso sesamóide do pulso.

Stephen Jay Gould, escreveu um ensaio sobre isto e chamou de The Panda's Thumb seu livro com ensaios sobre a evolução das espécies e temas afins. As patas dianteiras são fortes, aptas a escalar, e mais longas e musculosas que as patas traseiras. O rabo do panda tem cerca de 10 a 15 cm. Os olhos são pequenos. Enquanto os demais ursos tem pupilas redondas, as pupilas do panda são como de gatos, o que lhes dá o nome em chinês de urso-gato. Ao nascer, um filhote pesa apenas 90 a 130 g e é quase pelado. Quando adulto pesa entre 70 e 125 kg e chega a medir até 1,90 m de comprimento.

Polêmica

O sexto "polegar" do panda alimentou, através do livro Of Pandas and People, a polêmica entre os defensores do neocriacionismo, que acreditam que um planejamento inteligente rege a evolução das espécies, e os defensores do evolucionismo tradicional. Os neocriacionistas pregam que Deus, chamado de agente inteligente, está por detrás do processo evolutivo. Os evolucionistas chamam isso de pseudociência, uma vez que o neocriacionismo não atende os princípios básicos para ser considerado ciência.

Dieta

Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível predar também roedores e filhotes de cervos-almiscarados. Seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu.

Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.

Em cativeiro sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.

Reprodução

A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe-panda opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais.

Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.

A expectativa de vida de um panda é de 12 anos. Em 2005, Basi, uma ursa panda chinesa, comemorou 25 anos de idade, que se comparam a 100 anos humanos. No mesmo ano, o panda criado em cativeiro mais velho do mundo, uma fêmea chamada Meimei, morreu aos 36, equivalentes a 108 anos humanos, no jardim zoológico da cidade de Guilin.

Status de conservação

A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. Em 1995, um fazendeiro foi sentenciado a prisão perpétua por ter atirado em um panda. No ano seguinte, dois homens foram condenados a morte após serem presos portando peles de panda e macaco-dourado. A partir de 1997 passou-se a punir os infratores com uma pena de 20 anos de prisão.

Armadilhas para cervos-almiscarados e ursos-pretos muitas vezes acabam ferindo pandas.

O número de pandas selvagens na China está estimado em 1.596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan, Gansu e Shaanxi. Estudos em 2006, baseados em exame de DNA coletado em fezes, indicam que possam haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas-gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão em um centro especializado em Sichuan. Outros 20 espécimes se encontram distribuídos pelos principais zoológicos do mundo.

Evolução temporal do estado de conservação

1965 - "Muito raro mas considerando-se que o número de indivíduos será estável ou estará a aumentar" (Scott 1965)
1986 - Raro (IUCN Conservation Monitoring Centre 1986)
1988 - Raro (IUCN Conservation Monitoring Centre 1988)
1990 - Ameaçado (IUCN 1990)
1994 - Ameaçado (Groombridge 1994)
1996 - Ameaçado (IUCN Bear Specialist Group 1996)

Baby boom

O ano de 2005 foi considerado um grande ano para os projetos em criação da espécie em cativeiro. 25 filhotes nascidos em zoológicos e centros de reprodução sobreviveram. Em 2004, foram 9 os filhotes sobreviventes.

Hábitos

Os pandas são animais normalmente solitários. São mais ativos durante o pôr e o nascer do sol. Passam o restante do tempo dormindo em bosques de bambu. Seu território é marcado com uma combinação de odores da glândula anal, urina e marcas com as garras. Evitam conflitos não usando áreas compartilhadas do território durante o mesmo período.

Como um animal subtropical, o panda não hiberna.

Panda na cultura

Andy Panda, criado por Walter Lantz (o mesmo criador do Pica-Pau), é um personagem de desenho animado.
O World Wildlife Fund (WWF) adotou o panda como símbolo.
O panda é o animal nacional da República Popular da China.
Panda Antivírus é umas das marcas mais populares de antivírus.
Canal Panda é um canal de televisão português voltado ao público infanto-juvenil.
Pandarens, guerreiros adeptos da luta corpo-a-corpo e de uma boa bebida, foram inspirados nos pandas são encontrados na expansão de Warcraft III:The Frozen Throne, jogo de computador produzido pela Blizzard Entertainment.
O panda Jing Jing é um dos mascotes dos Jogos Olímpicos de 2008 em Beijing.
O panda Po, do filme Kung Fu Panda, um urso abestalhado e engraçado.
Ligações externas

Pandas em zoológicos

San Diego Zoo, Califórnia
Bai Yun
Gao Gao
Mei Sheng
Su Lin.
National Zoo, Washington, DC. Podem ser vistos através da Panda Cam do site do Discovery Channel.
Mei Xiang
Tian Tian
Tai Shan.
Zoo Atlanta, Georgia
Lun Lun
Yang Yang
Mei Lan.
Memphis Zoo, Tennessee
Ya Ya
Le Le.
Zoologico de Chapultepec, México
Shuan Shuan
Xin Xin
Xi Hua.
Zoologischer Garten Berlin, Alemanha
Bao Bao, um macho de 27 anos.
Tiergarten Schönbrunn, Áustria.
Chiang Mai Zoo, Tailândia
Chuang Chuang
Lin Hui.


The panda-giant (Ailuropoda melanoleuca) is a mammal of the family of the ursídeos, endemic of the People's Republic of China. The short snout remembering a pelúcia bear (peluche), the black pelagem and white characteristic and the pacific and good-natured skill more become it one of the animals wanted by the humanity. Docile and extremely shy, hardly it attacks the man, not to be when extremely irritated. Of xiong hand (大熊猫), the name in Chinese for the panda, means great bear-cat. It can also be called huaxiong (band bear), maoxiong (felino bear) or xiongmao (ursino cat). Historical registers of 3000 years (" The Book of History and the Book of Canções" , the collection oldest of the Chinese poetry) mentions, it under the name of pi and pixiu. The name in Latin Ailuropoda melanoleuca wants to say foot of black and white cat. The word panda means something similar to " eater of bambu". Classification The panda (Ailuropoda melanoleuca), also known for bear-panda or panda-giant, is a mammal of the Carnivorous order, Ursidae family and native of central China. For much time, next to the panda-red, he was enclosed in the family of the procionídeos, the same one of the raccoons. Recent genetic tests it recolocaram in the family of the bears, being its next relative, the bear-of-eyeglasses, of the South America. Two subspecies of panda exist: Ailuropoda melanoleuca melanoleuca - found in the highlands of Sichuan. Ailuropoda melanoleuca qinlingensis - found in the Qinling Mountains in Shaanxi. The first attempt of classification, for Armand David, put the panda under the Ursus sort, calling it Ursus melanoleucus in 1869. In 1870, Alphonse Milne-Edwards baptized with the current name. The pandas if had separated of the main branch of the bears about 15 the 18 million years behind, as comparative analysis of DNA. To this time the Ursavus, or bear of dawn, inhabited the subtropical Europe. Fósseis shows that the panda lived in environments and different regions of that is accustomed currently. Fósseis registers also show one second species, the minor Ailuropoda, that had half of the size of the modern panda. A work published in 2002, shows, through studies of its genome, that the panda faced a pass effect has 43,000 years. Effect of pass is an event where the population of a species almost is decimated and its current units descend of a small group of survivors. Distribution The first evolutionary register of the panda meets enters the end of the Pliocene and the start of the Pleistocene. Fósseis had been found in the Myanmar, the Vietnam and the eastern portion of China, reaching until Beijing to the north. Nowadays they are only found in the southwest of China. The panda inhabits the mountain ranges of Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling and Xiaoxiangling. Are mountains covered for humid forest of conifers, ideal habitat for the species of bamboo of which if it feeds. They are considered one of richest ecosystems of tempering climate of the planet. The heights where the panda if distributes vary between 1.200 m and 3,400 m. Appearance Exterior, the panda resembles it a bear of contrastante coloration. The panda of Sichuan presents the known black and white pelagem, while the subspecies of Qingling has the pelagem in two contrastantes tones of brown. The ears, the nose, for the ones around the eyes, the shoulders and the members are dark. The face, the womb and lombo are white. The ears are oval and erect. The leg of the panda, with five fingers, presents one " sixth dedo" the way of a thumb. Sesamóide of the pulse is about an modification of a bone. Stephen Jay Gould, wrote an assay on that is called The Panda' s Thumb its similar book with assays on the evolution of the species and subjects. The front legs are strong, apt to scale, and longer and muscular that the back legs. The tail of the panda has about 10 the 15 cm. The eyes are small. While the too much bears have round pupils, the pupils of the panda are as of cats, what them of the o name in bear-cat Chinese. To the rising, a youngling weighs only 90 the 130 g and is almost bare. When adult it weighs between 70 and 125 kg and arrives to measure up to 1,90 m of length. Controversy Sixth " polegar" of the panda it fed, through the Of book Pandas and People, the controversy enters the defenders of the neocriacionismo, who believe that an intelligent planning conducts the evolution of the species, and the defenders of the traditional evolucionismo. The neocriacionistas nail that God, called intelligent agent, is for detrás of the evolutivo process. The evolucionistas call this pseudoscience, a time that the neocriacionismo does not take care of the basic principles to be considered science. Diet Although to belong to the order of the Carnivores, the panda is an animal herbívoro, feeding itself almost that exclusively of about 30 species of bamboo (99% of its diet). One knows that the panda also uses flyers and eggs as protein source. It is possible to also predar erosive and younglings of harts-almiscarados. Its digestive system fully is not adapted to break cellulose molecules, contained in the bamboo. This leads to the panda to consume about 40 kg of bamboo for up to 14 hours. Its teeth and jaws are extremely strong, adapted to triturate the colmos of the bamboo. Despite the bamboo is rich in water (40% of its weight, arriving 90% in the case of sprouts), the panda frequent drinks water of streams or melted snow. Of captivity its diet consists of bamboo, sugar cane-of-sugar, mingau of rice, rich special biscuit in staple fibres, carrot, apple and potato-candy. Reproduction The time of reproduction of - in the Spring, when the males compete for the fertile female. The gestation is on average of 135 days. Normally younglings are born one or two. Due to fragile and delicate nature of the ursinhos, the mother-panda opts to creating an only youngling. The rejected youngling is abandoned to the death. It weans it of - with one year of age, but the panda already is capable to ingest the bamboo in small amounts since the six months. The interval between the hatches is of two years or more. 10% of the pandas in captivity only obtain to cross of course. But 30% of the females engravidam. More than 60% of the captive pandas do not demonstrate any sexual desire. The life expectancy of a panda is of 12 years. In 2005, Basi, one ursa Chinese panda, commemorated 25 years of age, that if compare the 100 human years. In the same year, the panda created in older captivity of the world, a called female Meimei, died to the 36, equivalents the 108 human years, in the zoological garden of the city of Guilin. Status of conservation Low the tax of natality, the high tax of infantile mortality and the destruction of its natural environment place the panda under extinguishing threat. The hunting does not represent problems due to the rigid Chinese laws. In 1995, a farmer was sentenced the life imprisionment for having shot in a panda. In the following year, two men had been condemned the death after to be imprisoned carrying skins of monkey-golden panda and. From 1997 was transferred to punish it the infractors with a penalty of 20 years of arrest. Traps for harts-almiscarados and bear-black people many times finish wounding pandas. The number of wild pandas in China is esteem in 1.596. In 2000 1,114 units, spread for territories were counted that have a total surface of 23.000 km ² in the provinces of Sichuan, Gansu and Shaanxi. Studies in 2006, based in examination of DNA collected in excrements, indicate that they can have at least 3.000 animals in freedom. 183 panda-giants in captivity in the China, 100 exist of which, they are in a center specialized in Sichuan. Others 20 specimens if find distributed by the main zoos of the world. Secular evolution of the conservation state 1965 - " Very rare but considering itself that the number of individuals will be steady or be aumentar" (Scott 1965) 1986 - Rare (IUCN Conservation Monitoring Centre 1986) 1988 - Rare (IUCN Conservation Monitoring Centre 1988) 1990 - Threatened (IUCN 1990) 1994 - Threatened (Groombridge 1994) 1996 - Threatened (IUCN Bear Specialist Group 1996) Baby boom The year of 2005 was considered a great year for the projects in creation of the species in captivity. 25 younglings born in zoos and centers of reproduction had survived. In 2004, they had been the 9 surviving younglings. Habits The pandas are animal normally solitary. They are more active during putting and the sunrise. They pass the remain of the time sleeping in bamboo forests. Its territory is marked with a combination of odors of the anal gland, piss and marks with the claws. Areas shared of the territory prevent conflicts the same not using during period. As a subtropical animal, the panda not hiberna. Panda in the culture Andy Panda, created for Walter Lantz (the same creative of Prick-Wood), is a personage of livened up drawing. The World Wildlife Fund (WWF) adopted the panda as symbol. The panda is the national animal of the People's Republic of China. Antivírus panda is ones of the antivirus marks most popular. Canal Panda is a directed Portuguese television channel to the infanto-youthful public. Pandarens, warriors adepts of the fight body-the-body and a good drink, had been inspired in the pandas are found in the expansion of Warcraft III: The Frozen Throne, game of computer produced for the Blizzard Entertainment. The panda Jing Jing is one of mascotes of the Olímpicos Games of 2008 in Beijing. The panda Dust, of the film Kung Fu Panda, a abestalhado and funny bear. External linkings Pandas in zoos San Diego Zoo, California Bai Yun Gao Gao Mei Sheng Su Lin. National Zoo, Washington, DC.

Samambaia



Os fetos ou samambaias são plantas vasculares que não produzem sementes - reproduzem-se por esporos que dão origem a um indivíduo geralmente insignificante e de vida curta (o protalo) que produz gâmetas para dar origem a uma nova planta.

As plantas totalmente desenvolvidas, são formadas por um caule, normalmente um rizoma e as folhas, chamadas frondes neste grupo, são muitas vezes compostas ou recompostas, ou ainda em forma de língua, e possuem na sua face inferior (ou abaxial) pequenos órgãos chamados soros que contêm os esporos.

Esta definição geral inclui, não só as conhecidas samambaias de grandes folhas verdes, mas também vários outros grupos de plantas que tradicionalmente foram classificados na divisão Pteridophyta, mas que actualmente são considerados em várias divisões.

Este artigo refere-se às "verdadeiras" samambaias, incluídas num grupo, ainda sem nome científico, os Fetos leptoesporangiados (por partilharem o leptosporângio, ver abaixo). Este é o grupo mais diversificado de plantas verdes depois das espermatófitas, com mais de 12.000 espécies presentes no mundo, principalmente em climas tropicais.

O esporófito das samambaias - a planta adulto|adulta que normalmente vemos - é formada por:

Um rizoma, ou seja, um caule rastejante, em grande parte subterrâneo, sem nós e constituído apenas por tecidos primários (epiderme, parênquima, xilema e floema), embora algumas espécies desenvolvam um tronco vertical - os fetos arbóreos;
Rizóides, normalmente finas e resistentes, nascentes nas bases das folhas;
Frondes ou folhas verdes (com capacidade fotossintética) formadas por:
Um pecíolo, também chamado estipe, cujas características são muitas vezes usadas para classificar os fetos em géneros e famílias;
A lâmina, ou seja, a parte verde da folha, que é muitas vezes composta em pinas ou recomposta em pínulas; o eixo ou nervura central da lâmina tem o nome de raque ráquis;
soros que são conjuntos de esporângios, normalmente na página abaxial das frondes - estas, também chamadas folhas ou frondes férteis podem ser diferentes das folhas vegetativas;
Samambaias são pteridófitas. Ao contrário das folhas das espermatófitas, que crescem lateralmente, as frondes dos fetos crescem a partir dum meristema apical, na sua extremidade, desenrolando-se à medida que crescem, num processo conhecido por vernação circinada.

Venação das frondes dos fetos

A maioria dos fetos possuem folhas com nervuras pinadas, com a nervura principal partindo do ráque e as nervuras secundárias repetindo o processo. Em algumas espécies, no entanto, as nervuras juntam-se numa teia (anastomosam-se; venação reticulada), em que a área fechada por nervuras se denomina aréola. Em casos raros, a venação pode ser completamente dicotómica, em que as nervuras partem aos pares de cada ponto e se ramificam também aos pares, sem nunca chegar a existir uma verdadeira nervura central. As folhas jovens de muitas espécies de fetos têm venação dicotómica, mas as folhas mais desenvolvidas têm geralmente uma nervura central distinta.

Indumento dos fetos

Nas samambaias ou fetos, o crescimento das epidermes de caules e folhas são comuns e variados, e estas características são bastante importantes na descrição e na identificação. As conseqüências simples compuseram de uma única pilha ou uma corrente de diversas pilhas é chamada geralmente os cabelos ou os trichomes. Trichomes que tem duas ou três fileiras paralelas das pilhas na base e em uma única lima das pilhas na ponta é chamado cerdas (setae). Umas conseqüências mais elaboradas que dêem forma a placas lisas de 3-20 ou mais fileiras das pilhas são escalas (paleae). As escalas podem ser unidas na base ou centralmente em um stalk pequeno. Uma das características mais distintivas de muitos cabelos e escalas é a presença de pilhas secretoras terminais ampliadas e arredondadas. Os cabelos glandular, chamados às vezes as glândulas, podem caracterizar a espécie particular. Tais glândulas não devem ser confundidas com os nectários, que são também estruturas secretoras. Os nectários são raros nos ferns e foram encontrados no fern do bracken e em determinados polypodies. Gametophytes de a maioria de ferns tende a ter os cabelos amaronzados ou incolores distintivos (rhizoids) esse aparentemente saque coletar a água e para escorar a planta.

Esporângios dos fetos

Os esporângios dos fetos chamados eusporangiados têm uma estrutura semelhante aos microsporângios das espermatófitas, com paredes formadas por várias camadas de células. Estes esporângios abrem normalmente por uma fenda transversal e podem porduzir centenas ou milhares de esporos. Nos fetos leptosporangiados, no entanto, o esporângio tem origem numa única célula-mãe e está reduzido a uma pequena cápsula formada por uma única camada de células, com um pedúnculo formado por tricomas, ou "pêlos" vegetais. Estes leptosporângios produzem sempre um número de esporos múltiplo de 16, na maior parte dos casos, 64. Algumas destas estruturas possuem um anel (anulus) formado por uma fiada de células de paredes mais grossas que as restantes, cuja forma é um factor de classificação das famílias de fetos.

Os esporângios dos fetos podem formar-se solitariamente ou em soros que estão normalmente protegidos por uma parede chamada indúsia; em algumas espécies, esta protecção é formada por uma dobra da margem da fronde, passando a chamar-se falsa indúsia.

Esporos dos fetos

Os esporos dos fetos modernos são todos de um único tipo, e a taxa seria homoesporous. Os esporos individuais são na maior parte 20 -- 60 micrômetros no comprimento ou no diâmetro. Os spores podem ser tetrahedral ou quase globose, e a cicatriz (laesura) na superfície (proximal) interna pode ser triradiate; ou os spores podem ser mais ou menos reniforme ou feijão-dado forma e bilateral, com um único laesura reto. O tipo com o laesura do triradiate é chamado trilete, e esse com o laesura linear, monolete. Alguns ferns evoluíram a circunstância sabida como heterospory, em que dois tipos de spores são produzidos por uma espécie dada: spores pequenos na maior parte 20 -- 30 micrômetros de comprimento (chamado macho) e os spores grandes 200 -- 700 micrômetros no diâmetro (chamado fêmea).

Cromossomas dos fetos

As células-mães dos esporos, localizadas dentro dos esporângios em desenvolvimento, são muitas vezes usadas para estudar os cromossomas dos fetos. As espécies homósporas têm um elevado número de cromossomas, com o número básico (haplóide) variando entre 20 e 110; este número é dos mais elevados que se conhecem entre as plantas vasculares. Os fetos heterósporos têm um número básico de cromossomas muito mais baixo, da ordem dos que se conhecem entre as espermatófitas, ou seja, entre 7 e 11.

Pela observação de cromossomos em meiose, pode determinar-se se a planta é um híbrido - nestes casos, a meiose é geralmente irregular e resulta em esporos mal formados.

Gametófito dos fetos

O gametófito das samambaias - protalo - é formado por:

Um tecido muito simples, parenquimatoso e sem estrutura vascular - um talo - que pode ser aéreo e verde (com capacidade fotossintética, ou subterrâneo e saprófito, por vezes com rizóides, sobre o qual (ou embebidos no tecido) se encontram
os gametângios - o masculino, denominado anterídeo, que produz anterozóides móveis (com cílios), e o feminino denominado arquegónio, em forma de garrafa, que contém o óvulo.
Uma vez que os anterozóides são móveis, a sua maturação depende da presença de água, na qual estes gâmetas nadam até ao arquegónio para fecundarem o óvulo. A maioria dos protalos dos fetos são dióicos, ou seja, cada indivíduo produz apenas anterídeos ou arquegónios, promovendo assim a recombinação genética.

alternância de gerações.

Evolução e classificação dos fetos

Os fetos ou samambaias apareceram pela primeira vez em fósseis do Período Carbónico (também conhecido por Período Carbonífero). Por volta do Período Triássico surgiram os primeiros fósseis com características de espécies modernas. A grande expansão das samambaias ocorreu no final do período Cretácico (Cretáceo), quando muitas das famílias atuais de fetos surgiram.

Os fetos e samambaias têm tradicionalmente sido agrupados na classe Filices, mas algumas classificações modernas os incluem numa divisão própria do reino vegetal, conhecida como pteridófitas (em latim: Pteridophyta).

Dois relacionaram os grupos das plantas, sabidos geralmente como ferns, são relacionados mais distante ao grupo principal dos ferns: os ferns do whisk (Psilófita) e as adicionador-lingüetas, os moonworts e os uva-grape-ferns (Ophioglossophyta). O Ophioglossophytes foi considerado anteriormente ferns "verdadeiros", e agrupado na família Ophioglossaceae, mas encontrado subseqüentemente para ser relacionado mais distante. Alguns sistemas de classificação incluem o Psilopytes e o Ophioglossophytes na divisão Pteridophyta, quando outros lhes atribuírem divisões separadas. A filogenia moderna indica que o Ophioglossophytes, o Psilopytes, e os ferns verdadeiros constituem juntos um grupo monofilético, com um ancestral comum único. Os ferns "verdadeiros" podem ser subdivididos em quatro grupos principais, ou classes (ou ordens se os ferns forem considerados como uma classe):

Marattiopsida
Osmundopsida
Gleicheniopsida
Pteridopsida


The embryos or samambaias are vascular plants that do not produce seeds - they multiply for esporos that give origin to a generally insignificant individual and of short life (the prostem) that it produces gâmetas to give origin to a new plant. The plants total developed, are formed by one caule, normally one rizoma and the leves, calls frondes in this group, are many composed times or recompostas, or still in language form, and possess in its inferior face (or abaxial) small called agencies soros that contain the esporos. This general definition includes, not only the samambaias green leaf known ones great, but also several other groups of plants that had been traditionally classified in the Pteridophyta division, but that currently they are considered in some divisions. This article mentions " to it; verdadeiras" samambaias, enclosed in a group, still without scientific name, the leptoesporangiados Embryos (for partilharem the leptosporângio, seeing below). This is the diversified group more of green plants after the espermatófitas, with more than 12,000 species gifts in the world, mainly in tropical climates. The esporófito of the samambaias - the adult plant|adult that normally we see - is formed by: One rizoma, that is, one caule rastejante, to a large extent underground, without us and constituted only by primary fabrics (epidermis, parênquima, xilema and bast), even so some species develops a vertical trunk - the arbóreos embryos; Rizóides, fine and resistant, normally rising in the bases of leves; Frondes or green leves (with fotossintética capacity) formed by: One pecíolo, also called estipe, whose characteristics are many used times to classify the embryos in géneros and families; The blade, that is, the green part of the leaf, that is many times composed in pinas or recomposta in pínulas; the axle or central ribbing of the blade has the ráquis name of raque; soros that are joint of esporângios, normally in the abaxial page of frondes - these, also called fertile leves or frondes can be different of vegetative leves; Samambaias is pteridófitas. In contrast of leves of the espermatófitas, that grow laterally, frondes of the embryos grows from one meristema apical, in its extremity, uncurling itself it the measure who grow, in a process known for circinada vernação. Venação of frondes of the embryos The majority of the embryos possesss leves with pinadas ribbings, the main ribbing breaking of ráque and the secondary ribbings repeating the process. In some species, however, the ribbings are joined in a teia (are anastomosam; reticulada venação), where the closed area for ribbings if calls aréola. In rare cases, the venação can completely be dicotómica, where the ribbings leave to the pairs of each point and if they also ramify to the pairs, without never arriving to exist a true central ribbing. The young leves of many species of embryos have dicotómica venação, but the developed leves more have a distinct central ribbing generally. Indumento of the embryos In the samambaias or embryos, the growth of the epidermises of caules and leves common and are varied, and these characteristics are sufficiently important in the description and the identification. The simple consequences had composed in an only stack or a chain of diverse stacks is general pool the hair or trichomes. Trichomes that has two or three rows parallel bars of the stacks in the base and an only rasp of the stacks in the tip is called bristles (setae). Elaborated consequences more than give to form the smooth plates of 3-20 or more rows of the stacks are scales (paleae). The scales can be joined in one stalk the centrally small base or. One of the characteristics most distinctive of many hair and scales is the presence of secretoras stacks extended and rounded off terminals. The hair to glandular, called to the times the glands, can characterize the particular species. Such glands do not have to be confused with the nectários, that are also secretoras structures. The nectários are rare in ferns and had been found in fern of bracken and in determined polypodies. Gametophytes of the majority of ferns tends to have the amaronzados hair or colorless badges (rhizoids) this pparently booty to collect the water and to prop up the plant. Esporângios of the embryos The esporângios of the called embryos eusporangiados have a similar structure to the microsporângios of the espermatófitas, with walls formed for some layers of cells. These esporângios open normally for a transversal crack and can porduzir hundreds or thousand of esporos. In the leptosporangiados embryos, however, the esporângio has origin in an only cell-mother and is reduced to a small capsule formed for an only layer of cells, with a grain stalk formed for tricomas, or " for " vegetables. These leptosporângios always produce a number of esporos multiple of 16, for the most part of the cases, 64. Some of these structures possess a ring (anulus) formed by a line of cells of walls thicker than the remains, whose form is a factor of classification of the families of embryos. The esporângios of the embryos can be formed solitarily or in soros that normally are protected by a called wall indúsia; in some species, this protecção is formed by a fold of the edge of fronde, starting to call false indúsia. Esporos of the embryos The esporos of the modern embryos are all of an only type, and the tax would be homoesporous. The individual esporos are for the most part 20 -- 60 micrometers in the length or the diameter. The spores can almost be tetrahedral or globose, and the scar (laesura) in the surface (proximal) internal can be triradiate; or the spores can more or less reniforme or beans-be given bilateral form and, with an only straight laesura. The type with the laesura of triradiate is called trilete, and this with the linear laesura, monolete. Some ferns had evolved the known circumstance as heterospory, where two types of spores are produced by a given species: small spores for the most part 20 -- 30 micrometers of length (called male) and great spores 200 -- 700 micrometers in the diameter (called female). Cromossomas of the embryos The cell-mothers of the esporos, located inside of the esporângios in development, are many used times to study cromossomas of the embryos. The homósporas species have one raised number of cromossomas, with the basic number (haplóide) varying between 20 and 110; this number of is raised than if they know between the vascular plants. The heterósporos embryos have a much more low number basic of cromossomas, the order of whom if they know between the espermatófitas, that is, between 7 and 11. For the comment of chromosomes in meiose, it can be determined if the plant is a hybrid - in these cases, meiose is generally irregular and results badly in formed esporos. Gametófito of the embryos The gametófito of the samambaias - prostem - is formed by: One simple, very parenquimatoso fabric and without vascular structure - a stem - that can be aerial and green (with fotossintética capacity, or subterranean and saprófito, for times with rizóides, on which (or absorbed in the fabric) if they find the gametângios - the masculine, called anterídeo, that anterozóides mobile (with eyelashes) produces, and feminine called the arquegónio one, in bottle form, that contains óvulo. A time that anterozóides is mobile, its maturation depends on the water presence, in which these gâmetas swim until the arquegónio o to fecundarem óvulo. The majority of the prostems of the embryos is dióicos, that is, each individual only produces anterídeos or arquegónios, thus promoting the recombination genetic. alternation of generations. Evolution and classification of the embryos The embryos or samambaias had appeared for the first time in fósseis of the Carbónico Period (also known for Carboniferous Period). For return of the Triássico Period the first fósseis with characteristics had appeared of modern species. The great expansion of the samambaias occurred in the end of the Cretácico period (Cretáceo), when many of the current families of embryos had appeared. The embryos and samambaias have traditionally been grouped in the Filices classroom, but some classifications include modern them in a proper division of the vegetal kingdom, known as pteridófitas (in Latin: Pteridophyta). Two had generally related the groups of the plants, known as ferns, is related more distant to the main group of ferns: ferns of whisk (Psilófita) and the adder-tongues-piece, moonworts and the grape-grape-ferns (Ophioglossophyta). The Ophioglossophytes was considered previously ferns " verdadeiros" , and grouped in the Ophioglossaceae family, but found to be related subsequently more distant. Some systems of classification include the Psilopytes and the Ophioglossophytes in the Pteridophyta division, when others to attribute separate divisions to them. The modern filogenia indicates that the Ophioglossophytes, the Psilopytes, and ferns true constitutes together a monofilético group, with ancestral common an only one. Ferns " verdadeiros" they can be subdivided in four main groups, or classrooms (or orders if ferns will be considered as a classroom): Marattiopsida Osmundopsida Gleicheniopsida Pteridopsida

Raiz-forte


Armoracia (por vezes designada como armorácia) é o género botânico a que pertence a raiz-forte, espécie representativa do género e que é também conhecida pelo nome de rábano-bastardo, rábano-de-cavalo, rábano-picante, rábano-rústico, rábano-silvestre, rábano-silvestre-maior, rabão-silvestre, rabão-rústico, rabiça-brava, rabo-de-cavalo ou saramago-maior, cujo nome científico é Armoracia rusticana (ou Cochlearia armoracia, Armoracia lapathifolia, Nasturtium armoracia, Radicula armoracia ou Rorippa armoracia). É uma planta perene, herbácea, da família das Brassicaceae (a que também pertence o nabo, a couve e a mostarda). As folhas radicais (junto à raiz) são grandes e oblongas. As folhas caulinares são lanceoladas. Tem flores brancas, com quatro pétalas inteiras. O fruto é uma silíqua pequena, de cerca de 4 mm de comprimento.


Segundo alguns autores, é nativa do norte temperado da Europa. Segundo outros, do Sudoeste da Ásia. Cresce até 1,5 metros de altura. As suas raízes, tuberculosas e pontiagudas, são apreciadas como condimento picante e são ricas em vitamina C, mas as folhas também são comestíveis. Algumas comunidades judaicas utilizam-na ou utilizaram-na como "erva-amarga" durante a comemoração do Pessach. É também utilizado na preparação de molhos para acompanhar carne guisada, salsichas ou peixe fumado. É usado como sucedâneo do wasabi - sendo, para esse efeito, tingido com corante alimentar verde.

A raiz, por si mesma, não tem grande sabor, contudo, quando é cortada ou ralada, algumas enzimas das células danificadas da planta desdobram sinigrina, por hidrólise, de forma a produzir alil-isotiocianato (ou óleo de mostarda) - irritante para os seios da face e para os olhos. Quando se rala a raiz-forte, esta deve ser usada imediatamente ou misturada com vinagre, já que a raiz, exposta ao ar e ao calor, escurece e perde o sabor, tornando-se asperamente amarga.

Em Portugal é cultivada na região de Vila Nova de Milfontes, mas é amplamente utilizada no resto do mundo. Acredita-se que cerca de dois terços da produção mundial desta planta seja produzida na pequena região de Collinsville, no Illinois, Estados Unidos da América, que se auto-intitula "Capital Mundial da Raiz-forte", até porque se exporta daí, como produto de luxo, até para locais onde o consumo da planta é mais habitual.

A raiz-forte contém potássio, cálcio, magnésio e fósforo, bem como óleos voláteis, como o óleo de mostarda, que tem propriedades antibióticas. Fresca, a planta tem 177,9 mg/100 g de vitamina C. A enzima peroxidase, encontrada na planta, é muito usada em biologia molecular, por exemplo, para a detecção da ligação de um antígeno a um anticorpos.

História

A planta é cultivada desde a antiguidade. Catão discute a planta nos seus tratados sobre agricultura. Um mural em Pompeia, onde a planta está representada, sobreviveu até à actualidade. É, provavelmente, a planta que Plínio, o Velho menciona na sua Naturalis Historia, sob o nome de Armoracia, onde a recomenda pelas suas qualidades medicinais. É provável, também, que seja o rabanete silvestre referido pelos antigos gregos como raphanos agrios.

Tanto as raízes como as folhas foram usadas em todo o mundo com intuitos medicinais durante a Idade Média, e como condimento, principalmente na Dinamarca e Alemanha. Antes do uso generalizado da pimenta e do piri-piri, a raiz-forte e a mostarda eram as únicas especiarias picantes utilizadas na Europa..

William Turner menciona a planta como Red Cole no seu "Herbal" (1551-1568), mas não a refere como condimento. No "The Herball, or Generall Historie of Plantes" (1597), John Gerard descreve-a sob a designação de raphanus rusticanus, já que a planta é espontânea em diversas partes de Inglaterra. Depois de indicar as suas propriedades medicinais, este autor refere que os alemães a usavam, juntamente com vinagre, para acompanhar peixe, tal como os ingleses usavam a mostarda.

É também ainda muito usado na culinária judaica, num molho agridoce, designado como chrain, que acompanha o gefilte fish. Existem duas variedades de chrain— chrain vermelho e chrain branco, isto é, misturado, ou não, com beterraba vermelha.

A raiz-forte é comumente usada fabricação preparação do falso wasabi, mesmo no Japão.



Armoracia (for times assigned as armorácia) is género botanical the one that belong the root-fort, representative species of género and that also it is known by the name of horseradish-bastard, horseradish-spiced, horseradish-rustic, horseradish-Sylvester, horseradish-Sylvester-greater, rabão-Sylvester, rabão-rustic, rabiça-brave horseradish-of-horse, tail-of-horse or saramago-greater, whose scientific name is rusticana Armoracia (or armoracia Cochlearia, lapathifolia Armoracia, armoracia Nasturtium, armoracia Radicula or armoracia Rorippa). It is a perennial, herbaceous plant, of the family of the Brassicaceae (the one that also belongs the turnip, the borecole and the mustard). The radical leves (next to the root) are great and oblong. The leves caulinares are lanceoladas. It has white flowers, with four entire petals. The fruit is one silíqua small, of about 4 mm of length. According to some authors, she is native of the tempering north of the Europe. According to others, southwestern of Asia. It grows up to 1,5 meters of height. Its roots, tuberculosas and pontiagudas, are appreciated as spiced condiment and are rich in vitamin C, but the leves also are eatable. Some Jewish communities use it or had used it as " grass-amarga" during the commemoration of the Pessach. Also it is used in the preparation of gravies to follow stewed meat, sausages or smoked fish. He is used as sucedâneo of wasabi - being, for this effect, dyed with green alimentary corante. The root, for same itself, does not have great flavor, however, when it is cut or ralada, some enzymes of the damaged cells of the plant unfold sinigrina, for hydrolysis, of form to produce alil-isotiocianato (or oil of mustard) - irritating for the seios of the face and the eyes. When if thin the root-fort, this must roughly used or immediately be mixed vinegar, since the root, displayed to air and the heat, darkens and loses the flavor, becoming bitter. In Portugal it is cultivated in the region of New Village of Milfontes, but widely it is used in the remaining portion of the world. One gives credit that about two terços of the world-wide production of this plant it is produced in the small region of Collinsville, in the Illinois, United States of America, that if auto-intitles " World-wide capital of Root; , even because it is exported from there, as luxury product, even for places where the consumption of the plant is more habitual. The root-fort contains potassium, calcium, magnesium and match, as well as volatile oils, as the mustard oil, that has antibióticas properties. Cool, the plant has 177,9 mg/100 g of vitamin C. the enzyme peroxidase, found in the plant, is very used in molecular biology, for example, for the detention of the linking of an antigen to antibodies. History The plant is cultivated since the antiquity. Catão argues the plant in its treated ones on agriculture. A mural in Pompeia, where the plant is represented, survived until a actualidade. It is, probably, the plant that Pliny, the Old one mentions in its Naturalis History, under the name of Armoracia, he recommends where it for its medicinal qualities. It is probable, also, that it is the wild radish related by the old Greeks as raphanos agrios. As much the roots as leves had been used in the whole world with medicinal intentions during the Average Age, and as condiment, mainly in the Denmark and Germany. Before the generalized use of the pepper and piri-piri, the root-fort and the mustard were the only used spiced spices in the Europe. William Turner mentions the plant as Red Cole in its " Herbal" (1551-1568), but it does not relate it as condiment. In " The Herball, or Generall Historie of Plantes" (1597), John Gerard describes it under the assignment of raphanus rusticanus, since the plant is spontaneous in diverse parts of England. After indicating its medicinal properties, this author relates together that they used it to the Germans, with vinegar, to follow fish, as the English used the mustard. He is also still very used in the Jewish culinária, in a gravy bittersweet, assigned as chrain, that he folloies gefilte fish. Chrain red and chrain exist two varieties of chrain- white, that is, mixed, or not, with red beetroot. The root-fort is comumente used manufacture preparation of false wasabi, exactly in Japan.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jabuticaba



A jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira - Myrcia cauliflora Berg.; ou Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. ou Plinia trunciflora; Myrtaceae - é uma árvore frutífera brasileira nativa da Mata Atlântica, principalmente da mata pluvial e das submatas de altitude. Teve sua origem na Mata Atlântica, e encontrada com mais frequência no estado de Minas Gerais, no Brasil.

Ocorre desde Mato Grosso do Sul e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. É também conhecida pela designação de fruita.

Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, crescem no tronco e ramos, dando uma característica peculiar à árvore. Além de consumidos in natura, deles se faz licor, geléia e aguardente. É por isso muito cultivada em pomares domésticos. Floresce duas vezes por ano.

Ornamental, a planta se presta ao paisagismo, além de atrair a avifauna.

A árvore, de até 15 m de altura, tem tronco claro, liso, e folhas simples.

A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma. Por sua semelhança à uva, muitos produtos, como o vinho, suco, geléia, licor e vinagre podem ser feitos com a jabuticaba.

A principal espécie de jabuticabeira é Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg, conhecida como Sabará. Mas outras espécies, como a Myrciaria cauliflora (DC.) Berg. ou jabuticaba Paulista, Assú ou Ponhema, conhecida no Estado de São Paulo.

Cultivo em pequena escala

O cultivo de enxertos é mais simples que desde a semente. Plantas enxertadas requerem manutenção cuidadosa. É preciso manter a terra sempre úmida, regar constantemente e podar os ramos baixos. Entre-safras é necessário escovar o tronco e os galhos para retirar cascas e resíduos das frutas e/ou flores antigas. Para manter úmido, uma boa dica é colocar uma garrafa grande com um furo na base cheia de água ao lado do tronco. Porém regas constantes são indispensáveis para uma boa colheita. Para colher, espere os frutos estarem bem maduros, bem pretos e brilhantes. Quanto mais maduros, mais doces serão os frutos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Urso-polar


quero e ter um desse dentro de casa kkk , nem da !!! :(


O urso-polar (Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo da região do Ártico e atualmente um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos. Dentre todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne.

Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardins zoológicos. O rei Ptolomeu II do Egito (285-246 a.C.) tinha um exemplar em seu zoológico, em Alexandria. O primeiro zoológico americano, inaugurado na Filadélfia em 1859 tinha um urso-polar como uma de suas atrações.

Classificação

Phipps (1774) foi o primeiro a descrever este animal como sendo uma espécie distinta: Thalarctos maritimus (Phipps, 1774). Outros nomes genéricos foram depois propostos tais como Thalassarctos, Thalarctos e também Thalatarctos. Tendo como base factos relativos ao cruzamento de ursos-pardos com ursos-polares, em jardins zoológicos, foi estabelecido o nome Ursus (Thalarctos) maritimus para esta espécie. Mais tarde, devido a interpretações paleontológicas e evolutivas, foi proposto por Kurtén (1964), a integração de Phipps (1774), como a autoridade da espécie. Finalmente, o nome Ursus maritimus passou a ser utilizado até aos nossos dias, devido a promoção feita por Harrington (1966), Manning (1971) e Wilson (1976) [1].

Acredita-se que os procionídeos e os ursídeos se ramificaram há cerca de 30 milhões de anos. O urso-de-óculos formou um ramo a parte em torno de 13 milhões de anos atrás. As seis espécies atuais do gênero Ursus se originaram há estimados 6 milhões de anos. O urso-pardo e o urso-polar divergiram de um ancestral comum há cerca de 2 milhões de anos e o cruzamento entre as duas espécies gera descendentes férteis. A perda de dentes molares típicos do urso-pardo se deu há 10 ou 20 mil anos. O fato de gerar híbridos férteis pode levar à conclusão que o urso-polar é uma subespécie do urso-pardo.

A maioria dos cientistas não reconhece subespécies de urso-polar [2]. O IUCN/SSC Polar Bear Specialist Group (PBSG) contabiliza 20 grupos populacionais, enquanto outros cientistas apontam os seis grupos abaixo:

Mar de Chukchi, Ilha de Wrangel Island e Alaska ocidental.
Mar de Beaufort
Arquipélago Ártico Canadense
Groenlândia
Terra de Spitzbergen-Franz Josef
Sibéria
Algumas fontes citam estas duas subespécies:

Ursus maritimus maritimus
Ursus maritimus marinus
↑ IUCN Red List of Threatened Species
↑ (em inglês) Wildfacts - Polar bear, BBC - acedido a 14 de Outubro de 2006

Aparência

Os machos desta espécie têm cerca de 620 kg, mas podem atingir 850 kg e medem até 2,60 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm.

Todo o seu corpo é adaptado para melhor desempenho na água e para o frio. Tanto as orelhas quantos os olhos são pequenos e arredondados. As patas dianteiras são largas para facilitar o nado e o mergulho e as patas posteriores têm 5 dedos. O crânio e o pescoço são alongados. Não há boça sobre os ombros. Todas essas adaptações proporcionam-lhes um maior hidrodinamismo que facilita a natação. A pele e o focinho são pretos. As solas dos pés têm papilas e vacúolos que auxiliam a caminhada sobre o gelo.

A pelagem dos ursos-polares é branca e cobre todo o corpo, inclusive a planta das patas, como isolamento do frio. É composta por uma densa camada de subpelo (cerca de 5 cm de comprimento) e uma camada de pêlos externos (15 cm). O fio individual é trasparente e oco, mas não apresenta propriedades de fibra óptica, como afirma uma lenda urbana. No verão a pelagem se torna amarelada, talvez devido à oxidação produzida pelo sol. Ao contrário dos demais mamíferos árticos, os ursos-polares não sofrem processo de muda sazonal. Os pêlos nas solas das patas são duros e proporcionam excelente isolamento térmico e tração sobre a neve. O isolamento térmico proporcionado pela pelagem geral é tão eficiente que torna o animal praticamente invisível a detectores infravermelhos. Acima de 10°C, contudo, isto pode levar ao sobre-aquecimento do animal. Outra característica de sua pelagem é não refletir a luz ultravioleta.

Alguns animais cativos, expostos a climas quentes e úmidos, desenvolvem uma cor verde graças a algas que crescem em seus pêlos ocos. Tais algas não são nocivas ao animal e são eliminadas com banhos de água oxigenada ou sal.

Distribuição

O urso-polar é um animal do hemisfério norte que habita o círculo polar ártico. Ele pode ser encontrado no Alasca, no Canadá, na Groenlândia, na Rússia e no arquipélago norueguês de Svalbard. O habitat natural do animal é a camada fina de gelo, onde lhe é possível caçar focas. Ele é perfeitamente apto à vida no gelo, sendo encontrado durante o inverno nos mares congelados de Chukchi e Beaufort ao norte do Alasca, mares Siberiano Oriental, de Laptev e de Kara na Rússia e no mar de Barents ao norte da Europa. São comuns também na porção norte do mar da Groenlândia, na baía de Baffin e em todo o arquipélago Ártico Canadense. Apesar de seus números diminuírem a partir do paralelo 88°, os ursos-polares podem ser encontrados virtualmente em todo o Ártico.

Hábitos

Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. Os ursos-polares são excelentes nadadores e podem percorrer até 80 km sem descanso. Alguns animais migram desta forma do Norte para o Sul seguindo as margens das geleiras mas podem deslocar-se também por terra firme. O urso-polar é um animal de hábitos diurnos e caráter solitário, que não forma outros laços familiares que não entre fêmeas e suas crias.

Os machos adultos, como todos os outros ursos, podem atacar e matar filhotes. As fêmeas os defendem mesmo um macho medindo em média o dobro de seu tamanho. Aos seis meses de idade, um filhote é capaz de fugir correndo de um adulto.

Os territórios, muitas vezes enormes, não são defendidos. Apesar de não serem sociais, os ursos são capazes, contudo, de dividir uma carcaça de baleia sem maiores conflitos.

Devido à abundância de comida mesmo durante o inverno, o urso-polar não hiberna no sentido estrito da palavra. Ele entra em um estado de dormência, no qual sua temperatura corpórea não cai, passando a subsistir de suas reservas de gordura corporal.

Os ursos-polares são animais muito preocupados com a própria higiene. Após cada refeição, eles dedicam cerca de 15 minutos para eliminar a sujeira. Para se limpar eles usam as patas, a língua, água ou neve. Isto se deve ao fato de que a sujeira interfere com a capacidade de isolamento térmico da pelagem.

Reprodução

Os ursos-polares acasalam entre os meses de março e junho, com implantação diferida dos óvulos fecundados, de modo que o período de gestação se torna muito longo, entre 200 a 265 dias, variando de acordo com as condições ambientais.

As crias nascem entre novembro e janeiro, no abrigo invernal construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem dois anos de idade. Nascem cegas e pesando muito pouco em relação ao peso adulto, sendo um dos filhotes menos desenvolvidos dos mamíferos eutérios.

As fêmeas têm quatro mamas funcionais ao passo que as outras ursas apresentam seis. Podem gerar até quatro filhotes por gestação, ainda que a média seja de duas crias.

As fêmeas estão aptas à reprodução uma vez a cada três anos, sendo um dos mamíferos com menor capacidade reprodutiva. É esperado que a ursa-polar tenha apenas cinco ninhadas em sua vida.

Atingem a maturidade sexual entre os 4 e 6 anos e em condições naturais, vivem em média de 15 a 18 anos. Alguns animais selvagens marcados tinham um pouco mais de 30 anos. Um espécime do zôo de Londres morreu aos 41 anos.

Dieta

De todos os ursos, o urso-polar é o que mais restritamente carnívoro. A dentição lembra mais a de carnívoros aquáticos do que outros ursos. Sua principal presa é a foca (em especial a foca-anelada), a qual tenta capturar quando estas emergem em buracos no gelo para respirar. Sua taxa de sucesso, contudo, é baixa. Só 5% das tentativas são exitosas. Um urso experiente captura uma foca a cada cinco dias, o que lhe proporciona energia suficiente por 11 dias. Além do método de tocaia, o urso-polar emprega também o método de perseguição para caçar, aproximando muito lentamente da vítima e disparando nos 15 m finais, a uma velocidade de até 55 km/h.

Alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos, morsas e belugas. Ocasionalmente caça bois-almiscarados e até mesmo, ainda que raro, outro urso-polar.

Oportunista, a espécie pode comer carniça (como baleias encalhadas) e materia vegetal, como raízes e bagas no final do verão. No depósito de lixo em Churchill, Manitoba, foram observados comendo, entre outras coisas, graxa e óleo de motor.

O urso-polar é um nadador e um corredor capaz, o que o torna um caçador eficiente tanto na água quanto na terra firme.

Esta espécie é extremamente perigosa para o homem, que encara como presa, especialmente se não houver abundância dos seus alimentos habituais. Na Ilha de Baffin, por exemplo, os geólogos fazem trabalho de campo armados de caçadeiras como medida de protecção contra os ursos-polares.

Ao contrário da crença disseminada, nunca foi observado que o urso-polar, em busca da camuflagem perfeita, esconda o focinho quando está caçando.

Conservação

O urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns fatores podem mudar esta situação para pior.

O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme.


Um urso-polar no zoológico.Os povos indígenas do Ártico caçam o urso por sua gordura e pele. O Canadá permite a estrangeiros caçar, desde que guiados por um inuit em seus trenós de cães. Apesar de florescente no século passado, esse tipo de atividade mostra-se estar em declínio atualmente. O interesse por tapetes de urso diminuiu, assim como seus preços. Uma pele que era vendida por 3.000 dólares atinge hoje o preço máximo de 500 dólares.

Atividades humanas como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e esportes na neve perturbam o animal em seu ambiente.

Poluição ambiental é outra ameaça. Estando no topo da cadeia alimentar, o urso-polar concentra substâncias tóxicas em seu organismo. A quantidade de metais pesados e hidrocarbonos clorados tem se mostrado em curva ascendente em amostras de tecidos.

Derramamentos de óleo também afetam os ursos-polares. O óleo é altamente tóxico e de lenta decomposição, sendo ingerido pelo animal quando este se alimenta ou executa seu asseio.

A população actual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.

Cultura e religião

Os inuit reverenciam o urso-polar, a quem chamam de nanuk, acreditando que o mesmo se deixa abater pelos caçadores em troca de ferramentas que usaria após a morte. Poeticamente também o chamam de Pihoqahiak, o eterno andarilho.
Os skalds, poetas nórdicos, cunhavam epítetos para os ursos como "o terror da foca", "o matador de baleias" e o "cavaleiro dos icebergs", entre outros.
Os lapões não pronunciam seu nome por medo de ofendê-los. Preferem chamar os ursos de "cachorro de Deus" ou "o velho de manto de pele".
Os Ket da Sibéria reverenciam todos os ursos e os chamam de gyp ou qoi, significando "avô" e "padrasto", respectivamente.
No leste da Gronelândia, ele é chamado de Tornassuk, "o mestre dos espíritos prestativos".
Cultura popular

As campanhas publicitárias de Natal da Coca-Cola apelam para a figura simpática de uma família de ursos-polares.
Matraca Trica e Fofoquinha (Breezly & Sneezly, no original em inglês), respectivamente um urso-polar e um foca, são personagens de desenho animado dos Studios Hanna-Barbera da década de 60.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Cavalo



O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos. Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).

Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Sua longevidade varia de 25 a 30 anos.

O cavalo teve, durante muito, tempo um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)

Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

História

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade.

Há cinqüenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.

Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.

Cavalos, asnos e zebras pertencem à família eqüídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.

O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.

Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pêlo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.

Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pêlos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lasceaux, França, são, quase certamente, Tarpans.

O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pêlos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.

Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Graxaim



O graxaim ou sorro (Pseudalopex gymnocercus) é um mamífero carnívoro da família dos canídeos, encontrado nos campos úmidos do Sul do Brasil, no Paraguai, Norte da Argentina e Uruguai (sendo conhecido como zorro de las Pampas nestes três últimos países). Tais animais chegam a medir até 1 metro de comprimento, com pelagem cinza amarelada, o alto da cabeça marrom ferrugíneo, orelhas grandes e focinho afilado. Também são conhecidos pelos nomes de graxaim-do-campo, guaraxaim e sorro.

Seus hábitos são crepusculares e noturnos; sua vida é solitária encontramos aos pares na época de reprodução.
Quando perseguido refugia-se em ocos e buracos de tatu, e pode até se fingir de morto algumas situações.

Essa especie entrou em situação de alerta no estado do paraná, por sua distribuição ser restrita, pela caça dele mesmo como pela caça de sua fonte alimentar, pela destruição de seu habitat, a monocultura como soja e pinus, esta causando a migração para outras áreas desses animais até mesmo a morte por falta de fonte de alimentação, o pisoteio do gado soltos nos campos nativos também um dos grandes destruidores do seu habitat. A sua descrição em santa catrina é limitada, não existem muitos estudos, por ser frequente o seu avistamento em áreas habitadas, foi deixado de lado como abjeto de estudo.


Não deve ser confundido com uma raposa, animal do qual é um parente próximo.

Graxaim or sorro (Pseudalopex gymnocercus) is a carnivorous mammal of the family of the canídeos, found in the humid fields of the South of Brazil, in Paraguay, North of Argentina and Uruguay (being known as zorro of wools Pampas in these three last countries). Such animals arrive to measure up to 1 meter of length, with yellowish gray pelagem, the high one of the ferrugíneo brown head, great ears and well formed snout. Also they are known by the names of graxaim-do-field, guaraxaim and sorro. Its habits are crepuscular and nocturnal; its life is solitary finds at the time to the pairs of reproduction. When pursued it is taken refuge in hollow and armadillo holes, and can until if dissimulating dead some situations. This species entered in situation of alert in the state of the Paraná, for its distribution to be restricted, the hunting of he himself as for the hunting of its alimentary source, for the destruction of its habitat, the cultivation as soy and pinus, this causing the migration for other areas of these animals even though the death due to feeding source, the untied pisoteio of the cattle in native fields also one of the great annihilators of its habitat. Its description in catrina saint is limited, does not exist many studies, by to be frequent its avistamento in inhabited areas, was left of side as abject of study. It does not have to be confused with a fox, animal of which is a next relative.